Um panorama do transporte hidroviário no país. E por que não deslanchou

Hidrovia Tietê-Paraná atende estados das regiões sul, sudeste e centro-oesteEmbora o Brasil esbanje rios com potencial de navegação, infraestrutura hidroviária ainda é pequena e está abaixo de países como China e EUA

Conforme o site NEXO JORNAL, a greve dos caminhoneiros chegou ao seu 10º dia nesta quarta-feira (30) com um lastro diverso de efeitos, sobretudo no abastecimento, comprometendo a distribuição de combustível, bem como de itens básicos nos supermercados. As consequências dos bloqueios nas rodovias mostraram, entre outras coisas, como o Brasil é dependente do transporte rodoviário. De acordo com a pesquisa Custos Logísticos no Brasil, atualizada em abril de 2018 pela Fundação Dom Cabral, rodovias foram a opção de quase 76% das empresas em 2017 para distribuição e escoamento de bens. A  participação de outros modais de transporte poderiam diminuir os impactos do desabastecimento internamente, como o aéreo, ferroviário e hidroviário (fluvial). No Brasil, no entanto, o uso desses meios representa 5,8%, 5,4% e 0,7%, respectivamente, no transporte de carga. Dentre os três, por que o hidroviário é tão reduzido, num país tão bem servido de rios e lagoas como o Brasil? Comparado a países de extensão semelhante, o Brasil fica bem atrás nesse quesito. China e EUA têm o meio hidroviário como forma de escoar sua produção em proporções de 50% e 30%. 


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Bruno/ Jessica

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